terça-feira, 21 de junho de 2016

A SAUDADE DO EMIGRANTE





























Relicário de Manuel Mar.

A Saudade do Emigrante!

À partida leva no coração saudade
Da terra e mais dos seus familiares,
Mas, andes lá por tu onde andares,
O regressar é só em alta velocidade.

É dia de festa na sua casa na aldeia,
Esperam os avós a seus filhos e netos,
E a falarem nos seus novos dialectos,
Mais aqueles que vieram com boleia.

De malas na mão deixam as amizades,
As almas são saudosas mas resistentes,
Em lágrimas sentidas que sabem a sal!

Depois de matarem tantas saudades,
Choram todos parecendo sorridentes,
Dizendo de novo, o Adeus a Portugal!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 21/06/2016

Foto: Net

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