quinta-feira, 28 de julho de 2016

A MORTE ESTEVE À MINHA PORTA























A Santificação de Dom Nuno Álvares Pereira

Manuel Mar. ”Poesia”

A Morte Esteve à Minha Porta!

Ao regressar de férias fiquei doente
Fui ao médico durante vários meses
E fiz exames e análises muitas vezes
Mas não tive resultado concludente.

Certo dia senti-me com a falta de ar
Fui logo à consulta mas ao Hospital
Eu já estava com a saúde muito mal
Quase senti a minha morte a chegar.

Lá fiquei a oxigénio e fizeram o TAC
Que acusou uma embolia pulmonar.
Há sete anos o Varfine ando a tomar!

Tinha passado um ano sem eu saber
O meu mal; ninguém mo quis dizer.
Foi um milagre; Deus me quis salvar!

Nota:
O último verso é uma conclusão
de caracter totalmente poético, pese
embora, eu tenha rogado  ajuda ao
Beato Dom Nuno Álvares Pereira, que
nessa altura foi Santificado.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 29/07/2016

Foto: Net

LÁGRIMAS SALGADAS































Manuel Mar. ”Poesia”

Lágrimas Salgadas!

Olhando as ondas do mar agitadas
Sentado numa rocha junto à praia
Lá onde o teu corpo quase desmaia
E da face correm lágrimas salgadas.

Chorando tuas lágrimas de saudade
E mágoas já escondidas pelo tempo
Da sorte do teu grande salvamento
Por naufragares numa tempestade.

Esse barco era a tua grande riqueza
Que a pescar livravas-te da pobreza
E agora vives com muita dificuldade.

A tua vida tão triste e enconformada
Salvou-se de ser lá no mar, enterrada
Ora a Deus! Ele te salvou por piedade!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 28/07/2016

Foto: Net

ODE AO OLHAR
































Manuel Mar. ”Poesia”

ODE AO OLHAR

O olhar é a maior faculdade
Que Deus deu ao ser humano
Que possui o poder soberano
De ver bem toda a realidade!

É a visão que nos impressiona
Ao vermos as belezas naturais
E a sentir os desgostos mortais
Bem como o que nos apaixona!

Quase tudo depende da visão
Sem ela vivíamos a escuridão
Pois seríamos todos ceguinhos.

A visão é o maior de sentidos
De cinco muito bem queridos
São muito nossos amiguinhos!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 28/07/2016

Foto: Net

SE A POESIA MORRER
























Manuel Mar. ”Poesia”

SE A POESIA MORRER…

Se a poesia morrer qualquer dia
Ela terá a sorte de toda a gente
Porque será que ela é diferente
Sem nunca ter sua final agonia.

Ela só irá morrer se tudo acabar
Porque nada no mundo é eterno
Os maus seguirão para o inferno
Os bons, ao céu irão todos parar.

Mas se a poesia ficar condenada
Depois de no tribunal ser julgada
Descerá ao inferno o seu destino.

Só a poesia com sorte de bendita
Terá o bom na sua prova escrita
Subirá ao céu do bom peregrino.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 28/07/2016

Foto: Net