sexta-feira, 29 de julho de 2016

A MALDITA GUERRA



























Manuel Mar. “Poesia”

A MALDITA GUERRA

Dizer mal da guerra com poesia
Talvez não seja a via apropriada
Um poema é um hino de alegria
Como tributo à grande simpatia
Ou a algo que teve a sua piada.

Mas quando a situação está mal
Como é a dos nos últimos tempos
O poeta sofre como ser espiritual
Mas sente o seu corpo de animal
A passar por imensos tormentos.

Mas a arma do poeta é a caneta
Não usa pistola nem as granadas
Mas faz da caneta uma corneta
E dá alerta se a coisa está preta
Por querer as vidas melhoradas.

As guerras são ódios e vinganças
E que vitimam pessoas inocentes
Homens, mulheres e as crianças
Criminosos que fazem matanças
A invocar seu Deus como crentes.

Mas é pura mentira infundada,
Nenhum Deus é patrono do mal
São homens de alma revoltada
E que de bons já não tem nada
Só mostram o seu ódio infernal.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,29/07/2016

 Foto: Net

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