Manuel Mar. ”Poesia”
AMOR IMENSO
Amei-te imensamente de verdade,
Com toda a alma e todo o coração,
Agradeci a Deus, rezei uma oração,
Com amor puro e feliz na realidade.
Amei-te e dei-te toda a liberdade,
Confiando cegamente num destino,
Levei a vida de devotado peregrino,
Fazendo o farnel para a eternidade.
Só fui pago com a malícia de diabo,
À solidão do inferno fui condenado,
Pela volúpia do teu amor intestino.
Eu fiquei na minha cruz pendurado,
Bem livre de ti mas sendo repudiado,
Pela sorte que me reservou o destino.
Manuel Mar.
Torres Novas, 1/07/2016
Foto: Net
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