quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ESTRANHA FORMA DE AMOR







































Relicário de Manuel Mar

ESTRANHA FORMA DE AMOR

Estranha forma de amor
Foi a que tiveste comigo
Lembrar-me não consigo
Tão grande é minha dor!

Porque as lágrimas tuas
Ao caírem na minha mão
Converteram-se em filão
De pedras preciosas nuas.

Guardei-as no cofre meu
Com o amor que foi teu
E toda a minha paixão.

Quis matar o meu sofrer
Teu amor, não posso ter
Mas guardo a recordação.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 4/08/2016

Foto: Net

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